— | Clarissa Corrêa (via n-o-t-r-e-a-m-o-u-r) |
domingo, 20 de maio de 2012
-
“Odeio despedidas. Odeio dar tchau. Odeio chorar. Mas também odeio sofrer. Quero te dizer que esse mundo é injusto demais. Nele vivem pessoas cretinas demais. Já que estou falando no que é demais: fui honesta demais. Talvez esse tenha sido meu maior erro. Mas não sei ser de outra forma.”
-
“Tem tanta coisa por vir ainda. Ou não. Ou você atravessa a rua e morre. Eu sei, mas escuta: o meu ponto hoje é que tem coisa demais pra acontecer ainda. Supondo que você não morra pateticamente ao atravessar a rua no próximo minuto, ainda tem coisa demais pra acontecer. Você não vai morrer de amor, nem de arrependimento, nem de decepção. Isso te garanto, o carro na rua é mais provável. O som do seu vizinho filho da puta vai quebrar e você vai conseguir dormir. Você vai perder tudo que te faz pensar que você é quem você é. Vai sofrer pra caralho. Adoecer. Casar. Ou talvez ter sorte e não casar. Sei lá. Tanta coisa acontece o tempo inteiro e acaba o tempo inteiro, e a gente continua achando que tudo é eterno. Que toda dor é infinita, que todo amor é indestrutível. É tudo bobagem, nossas previsões são ridículas. Não temos poder nenhum de prever porra nenhuma, e nem devíamos ter. Só respira, por hora basta. E para de reclamar, os esgotos estão cheios.”
— | Sofia (via sarcasmoeoutrosorgasmos) |
Assinar:
Postagens (Atom)